Alex

 

 

 

"Antes mesmo de te formar no ventre materno, eu te conheci, antes que saíste do seio, eu te consagrei” (Jr 1, 5).
 

Seminarista: Alex Jocken Miguel.

 

Período: 2º ano de filosofia.

 

IDADE: 20 anos.

 

PARÓQUIA DE ORIGEM: Santa Rosa de lima, Rio Bonito.

 

PARÓQUIA DE PASTORAL: Comunidade Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Planalto.

 

 

Já tenho seis anos de caminhada. Fiz três anos de seminário menor, no seminário Nossa Senhora de Fátima em Tubarão, mais um ano de propedêutico (preparação para a faculdade de filosofia) no mesmo recinto. E atualmente, estou cursando o segundo ano de filosofia.

O seminário é um local onde são “plantadas sementes” para deste, sair bons padres, ou bons cristãos. Em nossas vidas, é um ambiente que nos proporciona uma riqueza sem igual, pra quem se deixa trabalhar. Lugar no qual desenvolvemos nossos dons, cultivamos a vocação, e nos colocamos numa atitude de despojamento. Quem de fato faz experiência de Deus e a ele se entrega neste processo, realmente está regando, cultivando essa “semente”, que com certeza virá bela e dará bons frutos.

Por isso, podemos concluir que tal semente crescerá bonita, se estiver sendo bem preparada, pois uma vez que o próprio Deus cuida dela, estará logo produzindo bons frutos para toda Igreja.

Para nós seminaristas: deixemo-nos moldar pelo Senhor!

E a todos que leem: como cristãos, todos são convidados a deixar-se trabalhar pelo Senhor, como o vaso nas mãos do oleiro e a fazer de Deus o centro de suas vidas.

Fiquem com Deus!

 

                                                         

História Vocacional:

 

Desde pequeno lembro-me de ter na família muitas pessoas que sempre se dedicaram a vida consagrada. Principalmente por parte de minha mãe que tem dois tios padres, alguns religiosos e outras tias religiosas.

Agora mais diretamente, tenho dois tios irmãos que são padres. Padre José e Pe. Aluísio, ambos trabalham na diocese de Tubarão.

Quando era criança costumava acompanha-los em algumas missas. Até que certa vez, numa destas, fiquei imaginando comigo: “Será que tenho possibilidade de ser padre?”. Mas pelo fato de ter poucos anos de idade e ser muito tímido, imaginava que não teria como, pois pensava: “Sou muito envergonhado, não conseguiria nem mesmo estar lá na frente, quem dera falar algo”.

Meus tios não sabiam que eu assim pensava, mas os tempos foram passando e as provocações deles vinham até mesmo quando saia com eles, especialmente o tio padre Aluísio: “Esse guri aqui vai ser padre!”. Falava isso na frente das outras crianças, para quem sabe, plantar a sementinha da vocação no coração delas também. Esse incentivo foi um importante marco para a história de minha vocação.

Posteriormente, quando cheguei à quinta série, lembro-me como se fosse hoje, decide que entraria no seminário. Tinha apenas um receio, não gostava do escuro e lembrava que no seminário se dormia com todas as luzes apagadas. Então pensava, e agora? Mas o que me confortava é que faltavam quatro anos para chegar a hora de realizar o momento tão sonhado. E a minha esperança era que até lá eu superasse esse medo, coisa que realmente aconteceu.

Cada vez mais, confirmado pelo Senhor, agradeço o dom da vocação que me concedeu. Passaram-se seis anos de caminhada e a luta ainda continua.

Conto com as orações de vocês e saibam que estarei sempre rezando por cada um. Seja feita a vontade de nosso Pai que está nos céus. Que Deus nos abençoe e confirme a cada dia despertando-nos para seu convite de amor: “Vem e segue-me”.

Deixemo-nos guiar pelas luzes do Espírito Santo e pela vontade do Senhor!

 

 

 

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