Willian

“Teu servo, filho de tua serva”. Sl 116,7

Chamo-me Willian Fernandes de Jesus e estou no segundo ano de filosofia. Sou natural da belíssima cidade azul de Tubarão. Cidade esta, que presenciou meus primeiros passos e me viu crescer. Venho de uma família com cinco integrantes. Meu pai, Clavis, minha mãe, Maristela, e minhas duas amadas irmãs, Thayse e Thamires. Hoje com vinte anos, pertenço a paróquia Nossa Senhora de Fátima Humaitá, porém resido e trabalho (aos finais de semana) em Brusque, na paróquia Santa Terezinha. Compartilho com você agora um pouco da minha história vocacional.

A história da minha vocação é simples, assim como Jesus. Minha família foi sempre católica. Guardo em minhas lembranças, o tempo que meus pais me tomavam pela mão quando era criança e me levava nas procissões de Senhor dos Passos e Senhor Morto. Certa vez, meu pai observando que eu, ainda criança, manuseava a bíblia, me questionou se eu queria ser padre. Naquela hora disse "não" a pergunta que mais tarde retornaria para mim e mudaria toda minha vida. Aliás, nunca pensei em ser padre. Minha vontade mesmo era de trabalhar na marinha, pois me impressionavam aqueles enormes e belos barcos ou navios. Todavia, numa noite rotineira, daquelas de "dia de semana", meus tios decidem rezar o terço em minha casa, já que ambos pertenciam ao movimento da Legião de Maria. Foi naquele ressoar simples das “ave-marias” que bateu a porta da minha vida, um convite precioso, que decidi aceitar. Terminado o terço, questionei minha mãe, "como se fazia para ser padre". Talvez naquele momento ela não tenha dado muito crédito, mas o meu coração deu e se firmava cada vez mais nesta certeza, até que no dia 19 de fevereiro de 2005, com quinze anos de idade, deixo meu lar, para ingressar no seminário menor Nossa Senhora de Fátima, em Tubarão. Lá morei quatro anos, me deslocando posteriormente para o seminário maior de filosofia em Brusque, do qual atualmente me encontro, dando procedência a meus estudos. Por fim, esta foi um pouco da minha história. Não houve visões e nem vozes, muito menos recebi um telegrama de Jesus. Porém, apesar de uma vocação não ruidosa, ela sabe que nasceu do Amor e é por esse Amor que hoje estou aqui.

Willian Fernandes de Jesus.

Ad Gloriam Dei Patrem